1 a 5 de Março de 2010 no Teatro Lethes (iniciativa TMF - Carta Branca a Anabela Moutinho)

Dia 1 21h30 Wendy & Lucy Kelly Reichardt, EUA, 2008, 80' escolha de Ricardo Vieira Lisboa

Dia 2 21h30 Luz Silenciosa Carlos Reygadas, México, 2007, 136' escolha de Carlos Natálio

Dia 3 21h30 Tetro Francis Ford Coppola, EUA, 2009, 127' escolha de Chico

Dia 4 21h30 Vem e Vê Elem Klimov, URSS, 1985, 145' escolha de Victor Afonso

Dia 5 14h30 História(s) do Cinema Jean-Luc Godard, França, 1998, 268' escolha de Cristina Marti

Dia 5 21h30 Mesa-Redonda com os 5 bloggers

segunda-feira, janeiro 31

Atom Egoyan: Curtas

(os filmes dele)

A primeira longa-metragem de Egoyan surgiu em 1984, mas até lá ele ainda realizava quatro curtas-metragens, entre 1979 e 1982.
Dessas quatro curtas temos aqui duas, as outras não foram possíveis de se arranjar. (ler)

domingo, janeiro 30

Inglorious Bastards (Quel Maledetto Treno Blindato) 1978

(os filmes dele)



(...) Inglorious Bastards bate todos os recordes de carnificina e body count que possam imaginar, mantém do inicio ao fim um estilo que só se pode caracterizar como de super cool, percebendo-se porque é que Tarantino se sentiu atraido pela obra, mas é sobretudo um filme de acção eximio para ver e rever vezes sem conta, daqueles para juntar um grupo de amigos e passar um bom par de horas.
Este é o exemplo máximo de um sub-género do filme de guerra chamado Macaroni Combat que esteve muito em voga nos anos 70. O nome deve-se (ler)

O cinema experimental em livro

(de um homem que sabe muito)



"Film as a Subversive Art" de Amos Vogel.
Um notável livro sobre todas as correntes experimentais, de vanguarda e subversivas da História do Cinema (são mais de 500 filmes recenseados, desde o período mudo até aos anos 80).
O autor do livro, ensaísta e também (ler)

sábado, janeiro 29

O Selvagem (The Wild One) 1953

(os filmes dele)



O filme gira em torno de dois gangs de motociclistas, que se encontram numa pacata cidade do centro-oeste dos EUA. No papel principal temos Marlon Brando que faz de líder de um dos gangs e se apaixona pela filha de um dos policias da cidade. Ele pretende lutar contra os preconceitos sociais que existem dentro dos gangs e as ilegalidades em busca apenas de diversão e uma vida normal, com os incidentes entre Rockes e os Mods a entrarem em rota de colisão.
"The Wild One" é um marco na juventude rebelde dos anos 50, dirigido por Laslo Benedek e produzido por Stanley Kramer, com um muito jovem Marlon Brando ainda em início de carreira. Foi o primeiro filme a examinar a violência dos gangues de motociclistas, na América.
A história foi vagamente inspirada e (ler)

sexta-feira, janeiro 28

Bug (Bug) 2006

(os filmes dele)



(...) Poucos pensariam que William Friedkin ainda conseguisse fazer um filme de terror que arrebatasse. No entanto, o realizador de O Exorcista continua apostado em realizar obras diferentes. Em Bug consegue captar o sentimento claustrofóbico da peça original de Tracy Letts, recorrendo a cenários exíguos e (ler)

histoire(s) du cinéma #5

(da senhora que me deu a ideia deste blog)

Actualmente, todo poder (económico, militar, desportivo, religioso) tem o ‘seu visual’; e o que é o visual senão uma imagem à qual expurgaram qualquer risco de se encontrar com a experiência do outro, seja ele qual for. Serge Daney

quinta-feira, janeiro 27

Nascer e morrer em Little Odessa (Little Odessa) 1994

(os filmes dele)



(...) James Gray é um grande realizador de filmes de género. A sua grandeza, está em saber manipular as convenções dos géneros que pratica: o policial, o melodrama, a comédia romântica. E de saber o valor de um enquadramento, de um movimento de câmera, do espaço que existe dentro e fora do quadro.
Little Odessa" foi o seu primeiro filme, realizado (ler)

"Up" - os primeiros 5 minutos

(de um homem que sabe muito)



No programa de rádio da Antena 3, "Prova Oral", ouvi durante alguns minutos um debate sobre cinema. A páginas tantas, o Fernando Alvim perguntou aos convidados se alguma vez tinham chorado num filme. Foram (ler)

From Asia with love

(de ficar sem fôlego)



Se olharmos para o ano que passou e procurarmos por bons filmes do continente desconhecido, vemos apenas 24 city, Thirst, Madeo (lembrar que o filmes Tôkyô Sonata que passou pelo indie foi editado directamente em dvd e o vencedor surpresa dos oscars de 2008 nunca chegou a estrear - Okuribito/Departures). Mas ao que parece, este ano será diferente, com muito tempo para as distribuidoras marinarem os filmes que surgiram nos grandes festivais de 2010, este ano parece ser em cheio.

Para começar, prevê-se (ler)

sombre fidelité pour les choses tombées

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



Histoire(s) du cinéma. 1a. Toutes les histoires. 6'19:
Os planos da caça ao coelho d'A Regra do Jogo e os planos da fuga dos Amantes Crucificados.

Que acontece quando Godard aproxima os planos dos filmes de Renoir e Mizoguchi?

Podemos dizer que se trata de uma equação (e sabemos bem como (ler)

quarta-feira, janeiro 26

Divórcio à Italiana (Divorzio all'italiana) 1961

(os filmes dele)



(...) Uma irresistível comédia que provocou acesa polémica em Itália e foi proibida em Portugal durante alguns anos (só se estreou na "primavera marcelista" e mesmo assim com muitos cortes), por causa da questão básica da história que está no título. Como era então o "divórcio à italiana"? Pietro Germi di-lo de forma irresistível, com a aventura de um barão casado com uma mulher irritante e apaixonado por uma bonita prima.
Foi um gigantesco êxito de bilheteira, e ainda (ler)

A colaboração improvável

(de um homem que sabe muito)



"A primeira colaboração improvável", noticia o Ípsilon e com total razão: Dan Deacon foi convidado por Francis Ford Coppola para compor a banda sonora do seu próximo filme, "Twixt Now and Sunrise".
Como raio foi Coppola lembrar-se deste (ler)

histoire(s) du cinéma #3

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



Uns pensam, diz-se, outros agem, mas a verdadeira condição do homem é pensar com as suas mãos. Denis de Rougemont

terça-feira, janeiro 25

The Snake Pit (The Snake Pit) 1948

(os filmes dele)



(...) Adaptação do homónimo romance autobiográfico de mary jane Ward (ela própria internada, em 1941, para tratamento de um alegado estado esquizofrénico), the Snake Pit passou à história como o primeiro de uma série de outros célebres casos em que o cinema elaborou poderosas críticas da instituição psiquiátrica e de alguns dos seus métodos terapêuticos.
Muitas vezes na fronteira do “documentarismo” possível (ler)

histoire(s) du cinéma #2

(da senhora que me deu a ideia deste blog)

... Car l’essentiel, il me semble, n’est pas de ne pas se tromper sur la valeur absolue de l’objet de son amour, mais d’aimer. Élie Faure

segunda-feira, janeiro 24

Bruxaria

(de ficar sem fôlego)

Amanhã saem os nomeados para os oscars e não há ninguém que fique indiferente, por muito que se queira disfarçar; enfim, eu envergonho-me me lhe dar tanta atenção, mas na verdade faço-o com grande prazer. Como tenho (ler)

Some came rambling

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



Nada que se compare, ainda, com os passeios musicais de João Vuvu a bordo do autocarro nº 100.

domingo, janeiro 23

(os filmes dele)

Bom, fica por aqui este especial sobre os westerns de "série B", com alguns menos "b" pelo meio. Foram um total de 20 filmes, alguns dos quais pequenas "grandes obras". Espero que tenham gostado, ou que pelo menos tenham ficado a conhecer algo mais.
Este especial ainda vem incluido na rubrica "pedidos de filmes", que já se arrasta desde Novembro. Aproveitei (ler)

O poder do cinema

(de um homem que sabe muito)

Este sábado assisti ao verdadeiro poder do cinema: uma sessão no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda onde se exibia o filme "O Circo" (1928) de Charles Chaplin. A assistência, constituída por (ler)

sábado, janeiro 22

Sete Homens Para Matar (Seven Men from Now) 1956

(os filmes dele)



(...) "Seven Men from Now" foi vítima de ser um filme, quando do seu lançamento, a ser tratado como uma obra menor, exibido apenas em cinemas considerados populares, e que se tivesse sido lançado de modo mais hábil, certamente, teria tido outra carreira cinematográfica, digna do seu valor extraordinário. Felizmente (ler)
(da senhora que me deu a ideia deste blog)



(Teoricamente, não é inconcebível um idioma no qual o nome de cada coisa diga todos os pormenores do seu destino, passado e futuro)

sexta-feira, janeiro 21

Montana Belle (Montana Belle) 1952

(os filmes dele)



Montana Belle começou por ser um western de Série B da RKO, mas acabou por obter a atenção de Howard Hughes, porque tinha como protagonista a sua protegida, Jane Russell.
Como no filme de estreia de Jane, The Outlaw, várias lendas do Oeste que nunca se cruzaram na vida real encontram-se, e têm negócios no oeste de Hollywood. Em The Outlaw, é Pat Garrett e Billy the Kid que reescrevem a história para ter a participação de Doc Holiday. Em (ler)

A consciência do milagre e a canja de galinha

(de ficar sem fôlego)



Raramente vai acontecendo; um argumento perdido (de uma grande realizador) surge, alguém se propõem a realizá-lo. O filme lá sai, sempre uma desilusão! Mas esta nova obra de Sylvain Chomet é uma caso de fermentação perfeita, um caso de açúcar em ponto de pérola.
Muitas vezes me insurgi contra certos críticos que analisavam os filmes, não pelo que eles eram de facto, mas sim pelo que se proponham ser (ou melhor, pelo que tinham obrigação de ter sido), caso recente é The Tourist. Enquanto escrevo este texto, acontece-me (ler)

Um outro

(da senhora que me deu a ideia deste blog)

O que fazia com que Garbo e Dietrich fossem estrelas é que elas olhavam ao longe alguma coisa que não era, afinal, inimaginável. A modernidade começa quando a foto de Monika, de Bergman, circula entre toda uma geração de cinéfilos sem que Harriet Andersson se torne, no entanto, uma estrela. Ou quando os olhares-câmera furtivos e insistentes do Pickpocket de Bresson influenciam (ler)

quinta-feira, janeiro 20

Buchanan Rides Alone (Buchanan Rides Alone) 1958

(os filmes dele)



"Buchanan Rides Alone" continua o famoso ciclo de Budd Boetticher de westerns interpretados por Randolph Scott, embora este talvez seja o mais leve da série. Todos os Westerns Boetticher/Scott são notáveis por dar ao herói um sentido de humor e um sorriso pronto, mas este filme em particular, é dominado por um sentido de derrota, pela personagem interpretada por Scott. O herói é largamente (ler)

O olhar fotográfico de Kieslowski

(de um homem que sabe muito)



Viviam-se os anos de todas as revoluções: anos 60. Um jovem polaco amante de fotografia e cinema, chamado Krzysztof Kieslowski, vivia na terceira maior cidade da Polónia, Lódz, uma lúgubre e industrial cidade.
Foi nesta cidade que, aos vinte anos, o (ler)

quarta-feira, janeiro 19

Homens de Gelo (Day of the Outlaw) 1959

(os filmes dele)



(...) Talvez seja o melhor filme americano de André de Toth. "Day of The Outlaw" é um magnífico western, por onde passam marcas de "Man Of The West", de Anthony Mann e "Track of The Cat", de William Wellman. A paisagem é também, neste (ler)

terça-feira, janeiro 18

5 Obras-Primas Incontestáveis

(os filmes dele)

O Roberto Simões do blog Cineroad convidou-me para participar numa rubrica chamada "5 Obras-Primas Incontestáveis".
Uma rubrica muito interessante, que nos dava largas para usar a nossa imaginação, pois não precisavam de ser as nossas obras-primas preferidas.
Não gosto de usar o termo obra-prima, os (ler)

segunda-feira, janeiro 17

Terror no Texas (Terror in a Texas Town) 1958

(os filmes dele)



(...) Este pequeno western de série-b, é uma pequena jóia dentro do género. O argumento foi escrito sob pseudónimo por Dalton Trumbo, que usa claramente a sua situação de se encontrar na lista negra do MaCarthismo para adicionar à história uma outra dimensão, mostrando os podres da sociedade. Ele também (ler)

Buñuel na memória

(de um homem que sabe muito)

"Último Guión - Buñuel en la Memoria" é o título de um documentário que estreou há dois anos em salas europeias (que eu saiba, em Portugal ainda não estreou) da dupla Gaizka Urresti y Javier Espada (director da Fundación Buñuel de Calanda) sobre a vida e obra do realizador espanhol Luís Buñuel.
O documentário baseia-se (ler)

domingo, janeiro 16

O último e esquecido filme de Buster Keaton

(de um homem que sabe muito)



O génio de Buster Keaton decaiu depois da obra-prima "The General" (1925), na imagem. Ao contrário de Charlie Chaplin, Keaton - o tal actor que "nunca ria" - não resistiu ao cinema sonoro e afundou-se no alcoolismo e em filmes menores durante anos a fio.
Ironia das ironias, o seu último grande filme consistiu (ler)
(de ficar sem fôlego)

A zero em comportamento organizou na Culturgest um ciclo da obra integral de Sergei Losznitsa, para minha infelicidade só vi My Joy, primeira obra de ficção do realizador, que estreia comercialmente na próxima quinta-feira.

Logo no início, ainda não tem o filme cinco minutos de duração, o nosso homem vai à cozinha de sua casa arranjar a marmita do almoço. Entra em casa, a mulher finge que dorme, ele abre o frigorífico tira o termo e um pão, guarda tudo numa sacola e sai, não se despede da mulher. Isto corre num plano geral da cozinha, que centra o frigorífico com o relógio da parede (ler)

ne chantera pas

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



«A pior de todas as censuras é a pressão de um público que é educado, hoje, por Hollywood. O cinema americano lançou-nos num desastre negro: acabamos (ler)

sábado, janeiro 15

O suicídio em "Caché"

(de um homem que sabe muito)

O filme "Caché" (2005) do realizador austríaco Michael Haneke é um notável exercício sobre o efeito que as imagens (por mais banais) produzem na consciência humana, capazes de despoletar as mais inesperadas (ler)

Filmar os destroços, filmar o lago Léman

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



Um conto de fadas perverso (talvez prefira retorcido), um filme alvejado nas costas (ou rodado na contramão?), um estudo, uma aproximação, uma clareira, e mais mil e uma definições possíveis. Godard não adapta a peça de Shakespeare como a Cannon Films queria, como um produtor americano entende contabilisticamente a palavra adaptação. Godard trabalha (ler)

sexta-feira, janeiro 14

Invasores (The Man from the Alamo) 1953

(os filmes dele)



Em 1836, John Stroud, um dos rebeldes do Texas que estão cercados no Forte Álamo, recebe a notícia de que a sua região foi atacada pelos mexicanos. Ele vence um sorteio com outros homens e sai do forte para tentar ajudar a sua família e a dos seus companheiros. Ao chegar lá só encontra o filho mexicano de um (ler)

quinta-feira, janeiro 13

The Children's Hour (The Children's Hour) 1961

(os filmes dele)



Baseado numa peça teatral de Lillian Hellman, "The Children's Hour" conta a história de duas professoras numa escola particular que são acusadas, por uma das alunas, de manter uma relação amorosa. A jovem ainda convence a avó de que ela e as outras estudantes foram molestadas pelas professoras. É o início de um escândalo que atinge toda a comunidade, com repercussões inesperadas e trágicas.
A peça de Lillian Hellman foi (ler)

O Talento do Título

(o senhor da palavra)

O Talento do Título

O cinema psicadélico de Godard

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



Ontem apanhei o Rei Lear de Godard num canal de filmes e séries formatadas. Deve ser o efeito do Óscar, os telespectadores desprevenidos não sabem os riscos que correm. Vi o filme de uma forma intermitente, de manhã não me saía (ler)

quarta-feira, janeiro 12

Corpo e Alma (Body and Soul) 1947

(os filmes dele)



John Garfield é o pugilista de origem humilde que cai nas malhas da Máfia, esbanja todo o seu dinheiro e maltrata a única mulher que de facto o ama.
Se Jake LaMotta, o "touro enraivecido" da vida real , alguma vez foi ao cinema, ele deve ter visto "Corpo e Alma". Este filme praticamente prevê (ler)

A frase da Bíblia

(de um homem que sabe muito)



"Eraserhead é o meu filme mais espiritual. Ninguém compreende quando digo isto, mas é. Este filme estava a crescer de uma certa maneira e eu (ler)

terça-feira, janeiro 11

os filmes dele

A TV Dante (TV Dante) 1989



Peter Greenaway é hoje um dos poucos realizadores multimédia que sabe mostrar, através do seu hibridismo artístico, como provavelmente serão as novas linguagens do futuro. Talvez por isso seja tão difícil compreender a vanguarda nas suas obras.
A TV Dante, por ser uma plataforma, de acordo com Peter Greenaway, “...muito mais ousada , muito mais inventiva, muito mais experimental e muito mais abrangente”, possibilita a fusão multimidiática. Opinião (continuar a ler)

O serial killer, o estudante, o livro e o filme

(de um homem que sabe muito)



Na vasta e rica (pelas piores razões) história de serial killers americanos, John Wayne Gacy ocupa um lugar de destaque. Em apenas seis anos, entre 1972 e 1978, matou, torturou e violou 33 adolescentes (todos rapazes). Era tido como um cidadão comum e pacato, casado, trabalhava num vulgar e pequeno negócio e vestia-se de palhaço (daí a alcunha de "Palhaço Assassino", na imagem) para animar (continuar a ler)

O meu defeito de misturar tudo com tudo

(da senhora que me deu a ideia deste blog)

É também nessa praça da fonte e da estátua, onde Juliette e Shimell representam, em inebriante tom bufo, um casal; ela no papel de acusadora magoada, ele à defesa desajeitada — é nessa praça que Jean-Claude Carrière dá um conselho a Himmel, de pai para filho. Basta caminhar ao lado dela e pôr-lhe a mão sobre o ombro, é mais ou (continuar a ler)

segunda-feira, janeiro 10

os filmes dele

Pérola do Ano: 2010



O Homem Que Ri (1928), de Paul Leni.

Obrigado a todos. Foi uma óptima (continuar a ler)

Desenhos de filmes

(de um homem que sabe muito)


Dark Knight

Algumas crianças e adolescentes foram desafiados a desenhar cenas célebres de diversos filmes (alguns desenhos foram feitos no simples programa Paint de um vulgar computador). Para além da graciosidade dos desenhos em si, ressalta (continuar a ler)

domingo, janeiro 9

os filmes dele

Lacombe Lucien, o Colaboracionista (Lacombe Lucien) 1974



Baseado nas memórias de infância de Louis Malle, Lacombe Lucien conta a história de Lucien (Pierre Blaise) um adolescente na França rural que, tendo sido rejeitado pela resistência francesa em 1944, junta-se aos ocupantes alemães tornando-se seu agente.
Lucien vive com a mãe e o seu amante, enquanto que o pai continua a ser um prisioneiro de guerra. Com educação limitada e falta de sofisticação, Lucien fica furioso quando o seu desejo de entrar para o submundo é rejeitado por causa da sua juventude. Em vez (continuar a ler)

O Holocausto segundo Lanzmann

(de um homem que sabe muito)



O cineasta, jornalista e escritor francês Claude Lanzmann (ex-director da revista "Les Temps Modernes", fundada por Jean-Paul Sartre) deu uma entrevista ao diário espanhol El País.
Lanzmann é o realizador do documentário definitivo sobre o Holocausto nazi: "Shoah". "Shoah", palavra judaica para descrever o Holocausto, foi (continuar a ler)

sábado, janeiro 8

os filmes dele

Berlin Alexanderplatz (Berlin Alexanderplatz) 1980



Franz Biberkopf é um homem calmo e delicado, mas também rude e violento que vive na Berlim do final dos anos vinte. Ele caminha pela cidade sem perspectivas, objectivos ou trabalho. A única coisa que o mantém de pé é a crença de que os seres humanos são bons, independentemente do quanto possam ser nocivos. A história começa quando Franz Biberkopf deixa a cadeia de Tegel, depois de cumprir quatro anos de prisão por homicídio. Andando sem rumo pelas (continuar a ler)

Ver um filme... sem ver

(de um homem que sabe muito)

A revista Sábado desta semana publica uma curiosa reportagem sobre a experiência de uma jornalista que viu um filme no cinema com... os olhos vendados. Ou seja, só percepcionou o filme apenas através do som. O filme em causa foi "O Americano", segunda obra sofrível do realizador de "Control", Anton Corbijn.
A jornalista que se sujeitou a esta experiência, Andreia Costa, relata as (continuar a ler)

sexta-feira, janeiro 7

"O homem que nunca ria", afinal riu-se

(de um homem que sabe muito)



Quando falamos em comédia burlesca do período mudo, há dois nomes maiores a reter: Charles Chaplin e Buster Keaton (também houve Harold Lloyd, geralmente ofuscado por estes dois génios). Cada um tinha um (continuar a ler)

quinta-feira, janeiro 6

Um ano em partes - Última parte

(de ficar sem fôlego)



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os filmes dele

Condição Humana (Ningen no Jôken) 1959/61



"Não é por minha culpa que sou japonês, mas o meu pior defeito é que o sou." Estas palavras são de Kaji, protagonista de Ningen no Jôken, de Masaki Kobayashi, mas também podiam ser ditas, na agonia desse paradoxo moral, pela voz do próprio realizador. Ningen no Jôken, tem quase dez horas de duração, quatro (continuar a ler)
(da senhora que me deu a ideia deste blog)



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quarta-feira, janeiro 5

Um ano em partes - 3ª parte

(de ficar sem fôlego)

Neste ano que agora acabou fui 126 vezes ao cinema, das quais, 14 à cinemateca, 6 ao IndieLisboa e 7 ao DocLisboa, fui ver um dos filmes do ciclo da culturgest dedicado ao Chris Marker e fui ver o Goodbye Dragon Inn a um ciclo organizado pelo Cinema City Alvalade, sendo que os outros 97 bilhetes são de exibições comerciais; apenas duas antestreias, uma delas do Shutter Island (curiosamente nesse mesmo dia, passou na cinemateca o Goodfellas e eu aproveitei a sessão dupla). Quanto aos filmes (continuar a ler)
(de um homem que sabe muito)



E agora para algo completamente diferente: eis a lista dos vinte melhores filmes de 2010 segundo o realizador Quentin Tarantino (tratando-se de Tarantino, nem admira a salgalhada que aqui está):

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terça-feira, janeiro 4

Um ano em partes - 2ª parte

(de ficar sem fôlego)

Este ano foi de bradar aos céus, por um lado não se estreou o vencedor do oscar de melhor actor principal - Crazy Heart - sendo o filme enviado para a edição directa para dvd (fenómeno não exclusivamente português). Mas pior que isto foi a passagem de Fantastic Mr. Fox e Girlfriend Expirience pelo festival do Estoril com presença do realizador do primeiro e actriz do segundo para depois ser o dvd o seu destino único. Para não falar de (continuar a ler)

Que grande ano cinematográfico...

(de um homem que sabe muito)

Que grande ano cinematográfico seria 2011 se estreassem novos filmes de Gus Van Sant, Béla Tarr, Todd Solondz, Larry Clark, Alexander Sokurov, Wim Wenders, William Friedkin, Spike Jonze, Alejandro Jodorowsky, Nanni Moretti, François (continuar a ler)

O cinema experimental de Jean Renoir

(da senhora que me deu a ideia deste blog)



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segunda-feira, janeiro 3

Um ano em partes - 1ª parte

(de ficar sem fôlego)

2010 foi um ano curioso, como todos vão sendo à sua maneira. Mas não estou a começar por uma frase vazia de significado, muito pelo contrário; 2010 foi o ano em que mais documentários estrearam em sala (certamente na última década, para não dizer 'de sempre' pois não tenho dados para me basear), nomeadamente documentários portugueses (aliás, José e Pilar é o quinto filme português mais visto do ano e o terceiro documentário português mais visto de sempre), sendo que (continuar a ler)

os filmes dele

Eleição da Pérola do Ano 2010
Ao longo dos últimos meses temos vindo a eleger mensalmente um filme a que chamamos de pérola do mês. Muitas foram as obras invulgares que passaram por aqui, e o objectivo desta rubrica é o do escolher o mais especial de todos os filmes que passaram pelo blog ao longo do último ano.
Em 2009, se bem se recordam, o vencedor foi (continuar a ler)

Playtime #38

(de um homem que sabe muito)



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Dois filmes com o "mesmo final"

(de um homem que sabe muito)

Quando terminei de ver o filme "O Americano" (por sinal, bem fraquinho), de Anton Corbijn, não pude deixar de reparar que o realizador terminou o filme exactamente da mesma forma que a sua primeira película, "Control".
Ou seja, com um movimento de câmara ascendente. No último plano do filme sobre (continuar a ler)

Uma linha recta

(da senhora que me deu a ideia deste blog)

No próximo dia 25 (às 21h30, sala Dr. Félix Ribeiro) a Cinemateca propõe uma sequência tripla formidável: L’HIPPOCAMPE, de Jean Painlevé; L’ÉTOILE DE MER, de Man Ray (continuar a ler)

sábado, janeiro 1

Balanço 2010 - Os filmes

(de um homem que sabe muito)

De referir que ainda não vi certos filmes que, potencialmente, poderiam ser incluídos na lista dos melhores do ano, como "Lola" de Brillante Mendoza, "O Mágico" de Sylvain Chomet, "Eu Sou o Amor" de Luca Guadagnino (continuar a ler)
(da senhora que me deu a ideia deste blog)



(continuar a ler)