1 a 5 de Março de 2010 no Teatro Lethes (iniciativa TMF - Carta Branca a Anabela Moutinho)

Dia 1 21h30 Wendy & Lucy Kelly Reichardt, EUA, 2008, 80' escolha de Ricardo Vieira Lisboa

Dia 2 21h30 Luz Silenciosa Carlos Reygadas, México, 2007, 136' escolha de Carlos Natálio

Dia 3 21h30 Tetro Francis Ford Coppola, EUA, 2009, 127' escolha de Chico

Dia 4 21h30 Vem e Vê Elem Klimov, URSS, 1985, 145' escolha de Victor Afonso

Dia 5 14h30 História(s) do Cinema Jean-Luc Godard, França, 1998, 268' escolha de Cristina Marti

Dia 5 21h30 Mesa-Redonda com os 5 bloggers

domingo, fevereiro 13

Que estranho é este?

(o senhor da palavra)



Não é difícil de perceber a razão pela qual os últimos filmes de Woody Allen têm sido recebidos com distância pelo público que os tinha incorporado como extensão «intelectual» de um gosto mainstream que alegremente aligeirava tiques sociais, truques da vida urbana, convertendo-os em deliciosas psicopatias. Falamos claramente da sua fase post Sweet and Lowdown (1999), em que Allen ganhou consciência do seu próprio estilo e o que isso era capaz de fazer às pessoas. Desse encontro público/cineasta produziram-se obras mais despertas para a função comercial da marca Woody onde este programou, com sucesso diga-se, o improgramável: a veiculação erudita de um «defeito» de personalidade, ou por outra, um hipocondríaco que sabe sê-lo. Contudo, quem viu obras como Manhattan (1979), Hannah and Her Sisters (1986), Another Woman (1988), sabe que o universo do cineasta é (ler)

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