(de ficar sem fôlego)
Faz já uns meses, uma senhora desconhecida, como são quase todos os que se conhecem pela Internet abordou-me, aqui no blog, convidando-me a participar numa mesa redonda com outros bloggers. O tema era esse que se adivinha, os blogs de cinema; e os convidados eram ilustres bloggers e depois um miúdo - eu. A par desta mesa haveria um pequeno ciclo de filmes propostos pelos senhores cinéfilos, eu propus um série de títulos e deixei nas mãos de Anabela Moutinho (a dita senhora desconhecida que sei, agora, ser a directora do cineclube de Faro) a escolha final - o filme que ficou - foi Wendy & Lucy (para os que seguem este espaço lembrar-se-ão que este foi o filme que ocupou a posição cimeira dos melhores filmes de 2010). Para os Algarvios ou para aqueles de estejam de férias no Algarve, ou para aqueles que quiserem aparecer (vindos de muito, muito longe), sábado, no Teatro Lethes, estarei à vossa disposição; até lá, os filmes passam no mesmo local como se indica a seguir. (ler)
1 a 5 de Março de 2010 no Teatro Lethes (iniciativa TMF - Carta Branca a Anabela Moutinho)
Dia 1 21h30 Wendy & Lucy Kelly Reichardt, EUA, 2008, 80' escolha de Ricardo Vieira Lisboa
Dia 2 21h30 Luz Silenciosa Carlos Reygadas, México, 2007, 136' escolha de Carlos Natálio
Dia 3 21h30 Tetro Francis Ford Coppola, EUA, 2009, 127' escolha de Chico
Dia 4 21h30 Vem e Vê Elem Klimov, URSS, 1985, 145' escolha de Victor Afonso
Dia 5 14h30 História(s) do Cinema Jean-Luc Godard, França, 1998, 268' escolha de Cristina Marti
Dia 5 21h30 Mesa-Redonda com os 5 bloggers
Dia 1 21h30 Wendy & Lucy Kelly Reichardt, EUA, 2008, 80' escolha de Ricardo Vieira Lisboa
Dia 2 21h30 Luz Silenciosa Carlos Reygadas, México, 2007, 136' escolha de Carlos Natálio
Dia 3 21h30 Tetro Francis Ford Coppola, EUA, 2009, 127' escolha de Chico
Dia 4 21h30 Vem e Vê Elem Klimov, URSS, 1985, 145' escolha de Victor Afonso
Dia 5 14h30 História(s) do Cinema Jean-Luc Godard, França, 1998, 268' escolha de Cristina Marti
Dia 5 21h30 Mesa-Redonda com os 5 bloggers
segunda-feira, fevereiro 28
post de 1 de 5 bloggers: Uma senhora desconhecida veio bater à minha porta, eu abri
post de 1 de 5 bloggers: histoire(s) du cinéma #15
(da senhora que me deu a ideia deste blog)
Os livros de filosofia e as obras de arte (...) têm em comum a resistência, a resistência à morte, à servidão, ao intolerável, à vergonha, ao presente. Deleuze, Guattari, "O que é a filosofia"
4B oui, c'est de notre temps que je suis l'ennemi fuyant; oui, le totalitarisme du présent... cette tyrannie sans visage qui les efface tous au profit exclusif de l’organisation systématique du temps unifié de l’instant... je tente de m’y opposer, parce que (ler)
Os livros de filosofia e as obras de arte (...) têm em comum a resistência, a resistência à morte, à servidão, ao intolerável, à vergonha, ao presente. Deleuze, Guattari, "O que é a filosofia"
4B oui, c'est de notre temps que je suis l'ennemi fuyant; oui, le totalitarisme du présent... cette tyrannie sans visage qui les efface tous au profit exclusif de l’organisation systématique du temps unifié de l’instant... je tente de m’y opposer, parce que (ler)
o blogger escreve sobre o filme que escolheu: WENDY AND LUCY
TEATRO LETHES, 3ªF, DIA 1 DE MARÇO, 21H30, 3€ (passe para os 5 filmes 10€)
Pensem no melhor cinema que conhecem. Óptimo. Agora analisem a vossa escolha de modo a encontrar os pequenos defeitos que as vossas obras-primas possam ter (ou simplesmente as coisas que não gostam tanto). Muito bem. Agora tirem o segundo conjunto ao primeiro. O que fica? Cinema sem falhas, sem excessos, despojado de tudo o que é extra, filmes sem maneirismos, sem exibições de técnica, sem histerismo nem t(o/i)ques de autor. Ficam filmes como Wendy and Lucy - puros, limpos e simples.
Este último filme de Kelly Reichardt é aquilo que qualquer filme deve querer ser; feito com um orçamento perto do zero, é um filme de uma moça, um carro e um cão [e consegue-se que o carro tenha mais profundidade que qualquer das personagens de pessegadas como Nine e Lovely Bones]. Verdadeiro até mais não poder, humedecido pelas lágrimas do espectador, esta é a história de uma rapariga, Wendy, que viaja em direcção à terra prometida, Alasca, dormindo no seu carro e contando os trocos; tem uma cadela, Lucy, como companhia e quando (por falta de trocos) rouba umas latas de comida de cão e uma carcaça para si, é presa, obrigada a pagar uma multa com o dinheiro que não tem, fica sem carro porque o arranjo é pesado na carteira e a sua cadela desaparece - a sua família disfuncional (ela, a cadela e o automóvel) rompe-se [e convém frisar: isto é uma tragédia; e se a descrição não indica nesse sentido é porque o filme faz-se de nadas (melhor que a alquimia)]. Michelle Williams é de uma sobriedade e Reichardt funciona aqui como uma realizadora iluminada pelo divino (eu que não acredito, depois de filmes destes fico com sérias dúvidas). [esqueci-me de referir a crença na bondade intrínseca dos indivíduos (basta um telemóvel) e a tristeza da tomada de consciência (consciência de que a utopia da terra prometida é isso mesmo), mas o que disse já chega para chatear]
Wendy and Lucy é tudo o que os outros não são, ou seja, é simples(mente) perfeito.
Ricardo Vieira Lisboa
Ricardo Vieira Lisboa, 20 anos, de Lisboa, jovem universitário. O seu blog Breath Away tem três anos de existência e passou por várias fases, mas anda estável há quase um ano e meio, com uma média de 2 publicações por semana e algumas rubricas recorrentes que dão muito prazer ao autor.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Wendy and Lucy
Título português: Wendy e Lucy
Realização: Kelly Reichardt
Argumento: Kelly Reichardt e Jonathan Raymond
Direcção de Fotografia: Sam Levy
Montagem: Kelly Reichardt
Interpretação: David Koppell, John Robinson, Max Clement, Michelle Williams, Sid Shanley, Wally Dalton, Will Oldham, Will Patton
Origem: EUA
Ano de Estreia: 2008
Duração: 80’

Este último filme de Kelly Reichardt é aquilo que qualquer filme deve querer ser; feito com um orçamento perto do zero, é um filme de uma moça, um carro e um cão [e consegue-se que o carro tenha mais profundidade que qualquer das personagens de pessegadas como Nine e Lovely Bones]. Verdadeiro até mais não poder, humedecido pelas lágrimas do espectador, esta é a história de uma rapariga, Wendy, que viaja em direcção à terra prometida, Alasca, dormindo no seu carro e contando os trocos; tem uma cadela, Lucy, como companhia e quando (por falta de trocos) rouba umas latas de comida de cão e uma carcaça para si, é presa, obrigada a pagar uma multa com o dinheiro que não tem, fica sem carro porque o arranjo é pesado na carteira e a sua cadela desaparece - a sua família disfuncional (ela, a cadela e o automóvel) rompe-se [e convém frisar: isto é uma tragédia; e se a descrição não indica nesse sentido é porque o filme faz-se de nadas (melhor que a alquimia)]. Michelle Williams é de uma sobriedade e Reichardt funciona aqui como uma realizadora iluminada pelo divino (eu que não acredito, depois de filmes destes fico com sérias dúvidas). [esqueci-me de referir a crença na bondade intrínseca dos indivíduos (basta um telemóvel) e a tristeza da tomada de consciência (consciência de que a utopia da terra prometida é isso mesmo), mas o que disse já chega para chatear]
Wendy and Lucy é tudo o que os outros não são, ou seja, é simples(mente) perfeito.
Ricardo Vieira Lisboa
Ricardo Vieira Lisboa, 20 anos, de Lisboa, jovem universitário. O seu blog Breath Away tem três anos de existência e passou por várias fases, mas anda estável há quase um ano e meio, com uma média de 2 publicações por semana e algumas rubricas recorrentes que dão muito prazer ao autor.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Wendy and Lucy
Título português: Wendy e Lucy
Realização: Kelly Reichardt
Argumento: Kelly Reichardt e Jonathan Raymond
Direcção de Fotografia: Sam Levy
Montagem: Kelly Reichardt
Interpretação: David Koppell, John Robinson, Max Clement, Michelle Williams, Sid Shanley, Wally Dalton, Will Oldham, Will Patton
Origem: EUA
Ano de Estreia: 2008
Duração: 80’
domingo, fevereiro 27
post de 1 de 5 bloggers: Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Bloggers de Cinema [Mas Teve Medo de Perguntar]
(o senhor da palavra)
É já depois de amanhã, dia 1 de Março, que arranca o projecto «Carta Branca», iniciativa na qual o Teatro Municipal de Faro decide abrir a sua actividade e ordená-la de acordo com outros olhares artísticos.
Ao longo do ano, o Teatro convidará três profissionais ligados à programação cultural da cidade, um por trimestre, a apresentar um novo conceito de programação.
A primeira dessas pessoas é Anabela Moutinho, Presidente do Cineclube de Faro, que decidiu dedicar a sua actividade à relação entre a cinefilia e as plataformas de escrita digitais, os blogues de cinema.
Para tal concebeu um ciclo intitulado (ler)
É já depois de amanhã, dia 1 de Março, que arranca o projecto «Carta Branca», iniciativa na qual o Teatro Municipal de Faro decide abrir a sua actividade e ordená-la de acordo com outros olhares artísticos.
Ao longo do ano, o Teatro convidará três profissionais ligados à programação cultural da cidade, um por trimestre, a apresentar um novo conceito de programação.
A primeira dessas pessoas é Anabela Moutinho, Presidente do Cineclube de Faro, que decidiu dedicar a sua actividade à relação entre a cinefilia e as plataformas de escrita digitais, os blogues de cinema.
Para tal concebeu um ciclo intitulado (ler)
post de 1 de 5 bloggers: Rectificar as denominações
(da senhora que me deu a ideia deste blog)
Confúcio dizia muitas vezes que, se alguma vez um soberano quisesse recorrer aos seus serviços, num ano faria muitas coisas, e em três anos atingiria os seus objectivos. Um dia, um dos seus discípulos disse-lhe: Suponha que um soberano lhe confiava um território que pudesse governar à sua maneira: qual seria a sua primeira iniciativa?" "A primeira de todas as minhas tarefas", respondeu Confúcio, "seria sem dúvida rectificar as denominações." O discípulo ficou desconcertado: "Rectificar as denominações? E seria essa a sua prioridade? Está a falar a sério" (ler)
Confúcio dizia muitas vezes que, se alguma vez um soberano quisesse recorrer aos seus serviços, num ano faria muitas coisas, e em três anos atingiria os seus objectivos. Um dia, um dos seus discípulos disse-lhe: Suponha que um soberano lhe confiava um território que pudesse governar à sua maneira: qual seria a sua primeira iniciativa?" "A primeira de todas as minhas tarefas", respondeu Confúcio, "seria sem dúvida rectificar as denominações." O discípulo ficou desconcertado: "Rectificar as denominações? E seria essa a sua prioridade? Está a falar a sério" (ler)
post de 1 de 5 bloggers: O cinema substitui a escola
(de um homem que sabe muito)

Na minha última visita à livraria Bertrand tive uma agradável surpresa: deparei-me com a edição portuguesa de um livro do qual já havia 13 traduções internacionais e de que falei há já dois anos.
Trata-se de "O Clube de Cinema" (Pergaminho), que conta a verídica história de um pai que educa o seu problemático filho adolescente (que abandonou a escola) com recurso ao visionamento de uma criteriosa selecção de filmes.
Quando terminar de ler o livro, farei uma resenha no blogue.
Para perceber todo o contexto desta fantástica história, é favor ler este post.
____
Crítica do jornal O Globo acerca do livro:
"Um livro terno, franco e divertido. É (ler)

Na minha última visita à livraria Bertrand tive uma agradável surpresa: deparei-me com a edição portuguesa de um livro do qual já havia 13 traduções internacionais e de que falei há já dois anos.
Trata-se de "O Clube de Cinema" (Pergaminho), que conta a verídica história de um pai que educa o seu problemático filho adolescente (que abandonou a escola) com recurso ao visionamento de uma criteriosa selecção de filmes.
Quando terminar de ler o livro, farei uma resenha no blogue.
Para perceber todo o contexto desta fantástica história, é favor ler este post.
____
Crítica do jornal O Globo acerca do livro:
"Um livro terno, franco e divertido. É (ler)
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post de 1 de 5 bloggers: Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Bloggers de Cinema (Mas Teve Medo de Perguntar)
(os filmes dele)
O Teatro Municipal de Faro no seu exercício de abertura à comunidade que o rodeia, decidiu abrir a outros olhares, a concepção da sua própria actividade – a programação artística – através do projecto “Carta Branca”.
Em 2011 optaram por dar carta branca a três profissionais da programação cultural da cidade de Faro – um por cada quadrimestre – para apresentar um projecto na programação do Teatro das Figuras ou do Teatro Lethes.
Anabela Moutinho, Presidente do Cineclube de Faro, inaugura este projecto e apresenta no Teatro Lethes um ciclo de cinema, onde se propõe revelar “Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Bloggers de Cinema [Mas Teve Medo de Perguntar]”.
De 1 a 5 de Março, o Teatro Lethes, será invadido por cinco bloggers de cinema e pelas suas escolhas de filmes, que (ler)
O Teatro Municipal de Faro no seu exercício de abertura à comunidade que o rodeia, decidiu abrir a outros olhares, a concepção da sua própria actividade – a programação artística – através do projecto “Carta Branca”.
Em 2011 optaram por dar carta branca a três profissionais da programação cultural da cidade de Faro – um por cada quadrimestre – para apresentar um projecto na programação do Teatro das Figuras ou do Teatro Lethes.
Anabela Moutinho, Presidente do Cineclube de Faro, inaugura este projecto e apresenta no Teatro Lethes um ciclo de cinema, onde se propõe revelar “Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Bloggers de Cinema [Mas Teve Medo de Perguntar]”.
De 1 a 5 de Março, o Teatro Lethes, será invadido por cinco bloggers de cinema e pelas suas escolhas de filmes, que (ler)
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sábado, fevereiro 26
post de 1 de 5 bloggers: Semelhanças - LXXXII
(de ficar sem fôlego)

The Party (1968) de Blake Edwards com Peter Sellers
[A destruição do quadro pela limpeza imponderada]

(ler)

The Party (1968) de Blake Edwards com Peter Sellers
[A destruição do quadro pela limpeza imponderada]

(ler)
post de 1 de 5 bloggers
(da senhora que me deu a ideia deste blog)

Encontros, de Pierre-Marie Goulet, será apresentado amanhã às 19h15, no pequeno auditório do Rivoli, no âmbito da homenagem a Paulo Trancoso pelo Festival Internacional de Cinema do Porto.
1957. Um grupo de camponeses e camponesas da aldeia de Peroguarda, no Alentejo, vai cantar ao Porto. O poeta António Reis, futuro realizador de Trás-os-Montes e Ana, ouve esses cantos em companhia de jovens amigos. Conquistado, António Reis, toma o caminho de Peroguarda, 700 km ao Sul, montado na sua motoreta com um gravador debaixo do braço. No seu encalço, outros jovens do Porto irão ao Alentejo ao longo dos anos seguintes. (...) Entre eles, Luís Ferreira Alves, Alexandre Alves Costa, José Mário Branco.
1959. Michel Giacometti, o corso que salvou a música tradicional portuguesa,começa uma pesquisa de 30 anos durante a qual recolherá a memória da cultura popular. Não tarda a (ler)

Encontros, de Pierre-Marie Goulet, será apresentado amanhã às 19h15, no pequeno auditório do Rivoli, no âmbito da homenagem a Paulo Trancoso pelo Festival Internacional de Cinema do Porto.
1957. Um grupo de camponeses e camponesas da aldeia de Peroguarda, no Alentejo, vai cantar ao Porto. O poeta António Reis, futuro realizador de Trás-os-Montes e Ana, ouve esses cantos em companhia de jovens amigos. Conquistado, António Reis, toma o caminho de Peroguarda, 700 km ao Sul, montado na sua motoreta com um gravador debaixo do braço. No seu encalço, outros jovens do Porto irão ao Alentejo ao longo dos anos seguintes. (...) Entre eles, Luís Ferreira Alves, Alexandre Alves Costa, José Mário Branco.
1959. Michel Giacometti, o corso que salvou a música tradicional portuguesa,começa uma pesquisa de 30 anos durante a qual recolherá a memória da cultura popular. Não tarda a (ler)
post de 1 de 5 bloggers: Trouble Every Day (Trouble Every Day) 2001
(os filmes dele)
“Trouble Everyday” é sem dúvida nenhuma, um dos filmes franceses mais perturbadores dos últimos anos. Em França, parte da crítica considerou-o de monstruoso, estúpido e abominável. Parte. Muitos críticos e cinéfilos, no entanto, consideram Claire Denis uma das mais instigantes realizadoras da actualidade.
Este não é um filme fácil, muito pelo contrário, é bem difícil. Se for possível comparar este filme a algum outro, talvez esse outro seja “Crash" de Cronenberg. Denis já assumiu a ligação ao cineasta canadiano, mas a forma como ambos tratam o assunto é bastante diferente. Enquanto que “Crash” narra a satisfação sexual que um grupo de pessoas tinha em provocar e participar em acidente de automóveis, mesmo que, e sobretudo se, isso resultasse em fracturas, perfurações e outros choques pré-morte. “Trouble Every Day” fala do desejo extremo de duas personagens que literalmente comem os seus parceiros depois do sexo.
“Trouble Every Day” é cinema da maior qualidade, com muito sangue e pele. Cinema de (ler)
“Trouble Everyday” é sem dúvida nenhuma, um dos filmes franceses mais perturbadores dos últimos anos. Em França, parte da crítica considerou-o de monstruoso, estúpido e abominável. Parte. Muitos críticos e cinéfilos, no entanto, consideram Claire Denis uma das mais instigantes realizadoras da actualidade.
Este não é um filme fácil, muito pelo contrário, é bem difícil. Se for possível comparar este filme a algum outro, talvez esse outro seja “Crash" de Cronenberg. Denis já assumiu a ligação ao cineasta canadiano, mas a forma como ambos tratam o assunto é bastante diferente. Enquanto que “Crash” narra a satisfação sexual que um grupo de pessoas tinha em provocar e participar em acidente de automóveis, mesmo que, e sobretudo se, isso resultasse em fracturas, perfurações e outros choques pré-morte. “Trouble Every Day” fala do desejo extremo de duas personagens que literalmente comem os seus parceiros depois do sexo.
“Trouble Every Day” é cinema da maior qualidade, com muito sangue e pele. Cinema de (ler)
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sexta-feira, fevereiro 25
post de 1 de 5 bloggers
(da senhora que me deu a ideia deste blog)
One of the lessons of Godard: everything is there for us to pick up and use when it is useful.
One of the lessons of Godard: everything is there for us to pick up and use when it is useful.
post de 1 de 5 bloggers: Calvário (Calvaire) 2004
(os filmes dele)
(...) Calvaire não é exactamente uma obra sobre a brutalidade: o calvário do título inclui violação masculina, crucificação, sexo com animais, afogamentos, e um assassinato a tiro, embora os close-ups de violência gratuita sejam evitados. Há uma linha surrealista, no entanto, na narrativa, com o realizador a recusar-se a explicar a existência desta comunidade enlouquecida e porquê Bartel e o seu sádico rival no amor, Orton (Philippe Nahon) estão convencidos de que Glória voltou na figura de Marc. Poderosas interpretações e uma fotografia marcante de Benoit Dobie são dois dos pontos fortes do filme.
Co-produção entre a Bélgica e a França, esta seria a primeira obra do jovem realizador belga, Fabrice Du Welz. Nota-se claramente a influência de filmes como Psycho, Deliverance, Straw Dogs e The Texas Chainsaw Massacre. (ler)
(...) Calvaire não é exactamente uma obra sobre a brutalidade: o calvário do título inclui violação masculina, crucificação, sexo com animais, afogamentos, e um assassinato a tiro, embora os close-ups de violência gratuita sejam evitados. Há uma linha surrealista, no entanto, na narrativa, com o realizador a recusar-se a explicar a existência desta comunidade enlouquecida e porquê Bartel e o seu sádico rival no amor, Orton (Philippe Nahon) estão convencidos de que Glória voltou na figura de Marc. Poderosas interpretações e uma fotografia marcante de Benoit Dobie são dois dos pontos fortes do filme.
Co-produção entre a Bélgica e a França, esta seria a primeira obra do jovem realizador belga, Fabrice Du Welz. Nota-se claramente a influência de filmes como Psycho, Deliverance, Straw Dogs e The Texas Chainsaw Massacre. (ler)
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quinta-feira, fevereiro 24
post de 1 de 5 bloggers
post de 1 de 5 bloggers: O Novo Cinema de Terror Francês
(os filmes dele)
Desta vez iremos debruçar-nos apenas no terror da década passada, e o sucesso desta filmografia recente está intimamente ligado a um movimento de que já falamos aqui: o Novo Cinema Extremista Francês.
Com o sucesso de "Haute Tension", de Alexandre Aja, estavam abertas as portas para que o cinema françês entrasse de rompante nos Estados Unidos, e a partir daí tivesse mais visibilidade pelo mundo fora. Muitos outros sucederam a "Haute Tension", entre os quais "Martyrs" que eu considero um dos melhores filmes de terror dos últimos anos.
Por vezes, coisas terríveis acontecem a pessoas normais. Essas pessoas não encontram vampiros, lobisomens, mágicos ou cientistas loucos. Eles encontram alguém que é apenas louco, e que muitas vezes acabam por matá-los. Esta é a premissa do novo cinema de terror francês, e os seus filmes não feitos a partir de (ler)
Desta vez iremos debruçar-nos apenas no terror da década passada, e o sucesso desta filmografia recente está intimamente ligado a um movimento de que já falamos aqui: o Novo Cinema Extremista Francês.
Com o sucesso de "Haute Tension", de Alexandre Aja, estavam abertas as portas para que o cinema françês entrasse de rompante nos Estados Unidos, e a partir daí tivesse mais visibilidade pelo mundo fora. Muitos outros sucederam a "Haute Tension", entre os quais "Martyrs" que eu considero um dos melhores filmes de terror dos últimos anos.
Por vezes, coisas terríveis acontecem a pessoas normais. Essas pessoas não encontram vampiros, lobisomens, mágicos ou cientistas loucos. Eles encontram alguém que é apenas louco, e que muitas vezes acabam por matá-los. Esta é a premissa do novo cinema de terror francês, e os seus filmes não feitos a partir de (ler)
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post de 1 de 5 bloggers: A bimby de Danny Boyle
(o senhor da palavra)

Após a perversa lição de «mundividência» de SLUMDOG MILLIONAIRE, que deixou toda a gente nas palminhas, a ser «amigo» das culturas longínquas e pobrezinhas, Danny Boyle tinha em 127 HOURS um interessante teste à sua capacidade de redenção, sobretudo, porque a história verídica do aventureiro Aaron Ralston no qual se baseia o filme, é uma história de imobilidade. Em 2003, Aaron numa caminhada pelo Canyon no Utah, ficou com o braço preso numa rocha, no fundo de uma ravina durante cinco dias, num momento extremo de luta pela sobrevivência. Boyle juntamente com Simon Beaufoy, que já tinha escrito SLUMDOG, e o próprio Ralston que contou a sua experiência no romance BETWEEN A ROCK AND A HARD PLACE, colaboraram no argumento e escolheram James Franco para o papel de protagonista.
A imobilidade de Aaron, centro da tragédia, convoca uma passagem por diversos estádios: esperança, organização, desespero, luta pela sanidade, etc. Contudo, desde (ler)

Após a perversa lição de «mundividência» de SLUMDOG MILLIONAIRE, que deixou toda a gente nas palminhas, a ser «amigo» das culturas longínquas e pobrezinhas, Danny Boyle tinha em 127 HOURS um interessante teste à sua capacidade de redenção, sobretudo, porque a história verídica do aventureiro Aaron Ralston no qual se baseia o filme, é uma história de imobilidade. Em 2003, Aaron numa caminhada pelo Canyon no Utah, ficou com o braço preso numa rocha, no fundo de uma ravina durante cinco dias, num momento extremo de luta pela sobrevivência. Boyle juntamente com Simon Beaufoy, que já tinha escrito SLUMDOG, e o próprio Ralston que contou a sua experiência no romance BETWEEN A ROCK AND A HARD PLACE, colaboraram no argumento e escolheram James Franco para o papel de protagonista.
A imobilidade de Aaron, centro da tragédia, convoca uma passagem por diversos estádios: esperança, organização, desespero, luta pela sanidade, etc. Contudo, desde (ler)
post de 1 de 5 bloggers: O primeiro filme de Tim Burton
(de um homem que sabe muito)

A propósito do último "Playtime" (sobre a primeira película de Tim Burton), gostaria de referir que se trata de um dos meus filmes preferidos de Burton. Creio até que só os verdadeiros fãs do cinema de Tim Burton devem conhecer e apreciar a primeira longa-metragem do realizador - "A Grande Aventura de Pee-Wee" (1985). Isto porque se trata de um filme praticamente ignorado e subestimado no seio da filmografia tão singular de Tim Burton.
Este filme foi também o início da fantástica colaboração com o compositor Danny Elfman, o meu compositor para cinema preferido.
Esta obra, realizada pouco tempo (ler)

A propósito do último "Playtime" (sobre a primeira película de Tim Burton), gostaria de referir que se trata de um dos meus filmes preferidos de Burton. Creio até que só os verdadeiros fãs do cinema de Tim Burton devem conhecer e apreciar a primeira longa-metragem do realizador - "A Grande Aventura de Pee-Wee" (1985). Isto porque se trata de um filme praticamente ignorado e subestimado no seio da filmografia tão singular de Tim Burton.
Este filme foi também o início da fantástica colaboração com o compositor Danny Elfman, o meu compositor para cinema preferido.
Esta obra, realizada pouco tempo (ler)
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quarta-feira, fevereiro 23
post de 1 de 5 bloggers: A Invasão dos Violadores (Invasion of the Body Snatchers) 1978
(os filmes dele)
Quando esporos transparentes caem na terra e criam raízes em São Francisco, a cidade é transformada por espectaculares e exóticas flores. Mas, estas adoráveis plantas têm planos horrendos para os seus admiradores terrestres: lentamente clonarem os seus corpos - e destruírem posteriormente os originais!
Lembrado como um dos grandes clássicos da ficção científica no cinema, Invasion of the Body Snatchers (1956) de Don Siegel, foi um produto raro no cinema americano da altura. Mais ocupada com ficções sobre monstros do espaço e filmes juvenis em plena explosão do rock’n’roll, Invasion destacou-se pela sua seriedade e entrelinhas de leitura social (a perda da identidade individual na forçada integração social) e política (a América vivia em plena paranóia macarthista). A (ler)
Quando esporos transparentes caem na terra e criam raízes em São Francisco, a cidade é transformada por espectaculares e exóticas flores. Mas, estas adoráveis plantas têm planos horrendos para os seus admiradores terrestres: lentamente clonarem os seus corpos - e destruírem posteriormente os originais!
Lembrado como um dos grandes clássicos da ficção científica no cinema, Invasion of the Body Snatchers (1956) de Don Siegel, foi um produto raro no cinema americano da altura. Mais ocupada com ficções sobre monstros do espaço e filmes juvenis em plena explosão do rock’n’roll, Invasion destacou-se pela sua seriedade e entrelinhas de leitura social (a perda da identidade individual na forçada integração social) e política (a América vivia em plena paranóia macarthista). A (ler)
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post de 1 de 5 bloggers
(da senhora que me deu a ideia deste blog)
Toda a poesia é evidentemente intraduzível por natureza, mas no caso da poesia chinesa essa impossibilidade é ainda reforçada por um mal-entendido. Aqui, com efeito, a tradução funciona como um crivo perverso que só salvasse o folhelho para eliminar o grão: aquilo que o tradutor propõe à admiração do leitor é precisamente a parte menos admirável do poema, ou seja, o seu argumento (geralmente banal) e as suas imagens (tiradas, nove em cada dez vezes, de um repertório convencional, desprovido de toda a originalidade). A (ler)
Toda a poesia é evidentemente intraduzível por natureza, mas no caso da poesia chinesa essa impossibilidade é ainda reforçada por um mal-entendido. Aqui, com efeito, a tradução funciona como um crivo perverso que só salvasse o folhelho para eliminar o grão: aquilo que o tradutor propõe à admiração do leitor é precisamente a parte menos admirável do poema, ou seja, o seu argumento (geralmente banal) e as suas imagens (tiradas, nove em cada dez vezes, de um repertório convencional, desprovido de toda a originalidade). A (ler)
terça-feira, fevereiro 22
post de 1 de 5 bloggers: histoire(s) du cinéma #13
(da senhora que me deu a ideia deste blog)

Toutes les femmes de Manet ont l'air de dire: "je sais à quoi tu penses".

Toutes les femmes de Manet ont l'air de dire: "je sais à quoi tu penses".
post de 1 de 5 bloggers: "Blade Runner" - Antecipar a realidade
(de um homem que sabe muito)

Ontem revi no canal Hollywood o clássico de ficção científica "Blade Runner - Perigo Iminente" (1982) de Ridley Scott.
De todas as qualidades do filme, realço o espantoso e claustrofóbico ambiente criado numa cidade futurista: o caótico movimento de pessoas nas ruas, o tráfego automóvel, o contraste entre o negro da noite e a cores dos néons, a permanente agitação de uma metrópole hiper-tecnológica. E "Blade Runner" é um filme tremendamente visionário (em 1982): para além de uma série de outras situações, em dado momento do filme, o (ler)

Ontem revi no canal Hollywood o clássico de ficção científica "Blade Runner - Perigo Iminente" (1982) de Ridley Scott.
De todas as qualidades do filme, realço o espantoso e claustrofóbico ambiente criado numa cidade futurista: o caótico movimento de pessoas nas ruas, o tráfego automóvel, o contraste entre o negro da noite e a cores dos néons, a permanente agitação de uma metrópole hiper-tecnológica. E "Blade Runner" é um filme tremendamente visionário (em 1982): para além de uma série de outras situações, em dado momento do filme, o (ler)
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post de 1 de 5 bloggers: O Planeta Selvagem (Le Planète Sauvage) 1973
(os filmes dele)
A animação tornou-se outra vez negócio no fim dos anos 80 e, desde então, é cada vez menos provável que apareça outra longa-metragem do género tão bizarra como o clássico francês underground de René Laloux, O Planeta Selvagem. Desenhado com agudos detalhes e cores quentes de pastel, o filme é precisamente o tipo de alegoria hippie - e expressão visual de uma trip - que muitos cineastas dos anos 60 produziram.
Adaptado de um romance de Stefan Wul, O Planeta Selvagem foi inspirado pela invasão da Checoslováquia pelos Russos em 1968. No planeta Ygam vive uma raça de gigantes seres aliennígenos chamados Traags. Esses Traags mantêm os (ler)
A animação tornou-se outra vez negócio no fim dos anos 80 e, desde então, é cada vez menos provável que apareça outra longa-metragem do género tão bizarra como o clássico francês underground de René Laloux, O Planeta Selvagem. Desenhado com agudos detalhes e cores quentes de pastel, o filme é precisamente o tipo de alegoria hippie - e expressão visual de uma trip - que muitos cineastas dos anos 60 produziram.
Adaptado de um romance de Stefan Wul, O Planeta Selvagem foi inspirado pela invasão da Checoslováquia pelos Russos em 1968. No planeta Ygam vive uma raça de gigantes seres aliennígenos chamados Traags. Esses Traags mantêm os (ler)
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segunda-feira, fevereiro 21
post de 1 de 5 bloggers
(da senhora que me deu a ideia deste blog)
— O cavalo-marinho nada como um pauzinho. (Asa, no início do filme, a tentar impressionar Tulpan.)
— O cavalo-marinho nada como um pauzinho. (Asa, no início do filme, a tentar impressionar Tulpan.)
post de 1 de 5 bloggers: Posters do ano - II
post de 1 de 5 bloggers: O tabaco e os filmes
(de um homem que sabe muito)
As legislações mundiais anti-tabágicas estão a ficar cada vez mais restritivas - em vários países, até na rua já é proibido fumar.
Tempos houve em que a publicidade e a sociedade do consumo incentivavam o tabaco como sendo uma atitude "cool" e até "glamorosa".
Repare-se no cinema, por exemplo.
O que seria destas personagens se não fumassem nos filmes?
(ler)
As legislações mundiais anti-tabágicas estão a ficar cada vez mais restritivas - em vários países, até na rua já é proibido fumar.
Tempos houve em que a publicidade e a sociedade do consumo incentivavam o tabaco como sendo uma atitude "cool" e até "glamorosa".
Repare-se no cinema, por exemplo.
O que seria destas personagens se não fumassem nos filmes?
(ler)
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o homem que sabia demasiado
post de 1 de 5 bloggers: A Semente do Demónio (Demon Seed) 1977
(os filmes dele)
(...) Um dos melhores exemplos do sub-género mad-computer , Demon Seed é um pesadelo de ficção científica cheio de idéias luminosas. Julie Christie domina o filme como uma insuspeita mulher cuja casa foi totalmente automatizada pelo marido, génio da informática (Fritz Weaver). Ele, por sua vez, tinha acabado de terminar Proteus, o mais inteligente computador do mundo.
Uma das várias coisas interessantes sobre esta obra de Donald Cammell é que os sonhos de Proteus são realmente visionários e utópicos, ao contrário (ler)
(...) Um dos melhores exemplos do sub-género mad-computer , Demon Seed é um pesadelo de ficção científica cheio de idéias luminosas. Julie Christie domina o filme como uma insuspeita mulher cuja casa foi totalmente automatizada pelo marido, génio da informática (Fritz Weaver). Ele, por sua vez, tinha acabado de terminar Proteus, o mais inteligente computador do mundo.
Uma das várias coisas interessantes sobre esta obra de Donald Cammell é que os sonhos de Proteus são realmente visionários e utópicos, ao contrário (ler)
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domingo, fevereiro 20
post de 1 de 5 bloggers: Béla Tarr e o prémio
(de um homem que sabe muito)

O realizador húngaro Béla Tarr recebeu o Grande Prémio do Júri do Festival de Berlim.
Espero que este prémio corresponda a um crescente reconhecimento pelo seu filme (e a sua obra em geral) e, ao mesmo tempo, represente um incentivo para que Tarr não abandone a carreira e volte a filmar num futuro próximo (ler)

O realizador húngaro Béla Tarr recebeu o Grande Prémio do Júri do Festival de Berlim.
Espero que este prémio corresponda a um crescente reconhecimento pelo seu filme (e a sua obra em geral) e, ao mesmo tempo, represente um incentivo para que Tarr não abandone a carreira e volte a filmar num futuro próximo (ler)
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o homem que sabia demasiado
post de 1 de 5 bloggers: Les Femmes (Les Femmes) 1969
(os filmes dele)
(...) Este seria mais um filme para passear a beleza de Bardot. Feito já na fase final da carreira da actriz, notava-se que ela queria deixar o mundo do cinema, e a sua indiferença era tanta que acabou por não ajudar nada ao filme. Diz-se que BB tinha problemas com o realizador Jean Aurel, e que fez o filme contrariada.
Bardot tinha apenas 34 anos nesta (ler)
(...) Este seria mais um filme para passear a beleza de Bardot. Feito já na fase final da carreira da actriz, notava-se que ela queria deixar o mundo do cinema, e a sua indiferença era tanta que acabou por não ajudar nada ao filme. Diz-se que BB tinha problemas com o realizador Jean Aurel, e que fez o filme contrariada.
Bardot tinha apenas 34 anos nesta (ler)
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sábado, fevereiro 19
post de 1 de 5 bloggers: Clássicos do Cinema em BD para Pessoas com Pressa #10
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post de 1 de 5 bloggers
(da senhora que me deu a ideia deste blog)
Que decepção, a homenagem do fantasporto a Jean Renoir resume-se a três filmes, dois dos quais no pequeno auditório do Rivoli. Pelo caminho das intenções, e apesar da colaboração da Embaixada de França, perderam-se sete filmes e a palavra homenagem deu um grande tombo.
Que decepção, a homenagem do fantasporto a Jean Renoir resume-se a três filmes, dois dos quais no pequeno auditório do Rivoli. Pelo caminho das intenções, e apesar da colaboração da Embaixada de França, perderam-se sete filmes e a palavra homenagem deu um grande tombo.
post de 1 de 5 bloggers: O Homem do Fato Claro (The Man in the White Suit) 1951
(os filmes dele)
Narrado em flashback, é uma sátira da indústria inglesa, com uma visão irónica tanto do capitalismo como do trabalho, um tema mais ambicioso que o das outras comédias da Ealing. Alec Guinness, na altura o mais camaleão dos actores desta produtora, é Sidney Stratton, um jovem químico de uma indústria têxtil, cujo serviço mais importante é limpar os tubos de ensaio do laboratório, apesar de ser um óptimo aluno, em Cambridge. Trabalhando por conta própria, ele consegue criar uma fibra que não suja nem se desgasta. Quando os industriais percebem que isso pode destruir o seu negócio, juntam forças e tentam convencer o rapaz a assinar um documento renunciando aos seus direitos.
Guinness mantém uma certa (ler)
Narrado em flashback, é uma sátira da indústria inglesa, com uma visão irónica tanto do capitalismo como do trabalho, um tema mais ambicioso que o das outras comédias da Ealing. Alec Guinness, na altura o mais camaleão dos actores desta produtora, é Sidney Stratton, um jovem químico de uma indústria têxtil, cujo serviço mais importante é limpar os tubos de ensaio do laboratório, apesar de ser um óptimo aluno, em Cambridge. Trabalhando por conta própria, ele consegue criar uma fibra que não suja nem se desgasta. Quando os industriais percebem que isso pode destruir o seu negócio, juntam forças e tentam convencer o rapaz a assinar um documento renunciando aos seus direitos.
Guinness mantém uma certa (ler)
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